
Hoje li uma carta que encontrei algures por entre as arrumaçoes dos meus avós.
Era uma carta que me parecia antiga, mas que nunca teria sido aberta. Era para o meu bis-avô, achei estranho porque a carta foi escrita um ano depois da morte do meu avô e foi a minha bis-avó que a escrevera.
E então abri cuidadosamente e começei a ler a carta como se estivesse na pele dela, senti um arrepio, um arrepio bom.
E lá então dizia:
Querido Franklim,
Faz dentro de alguns dias que o tempo te levou de mim, sim a culpa é do tempo, tempo que não pára nem chega para a saudade matar.
Tiraram-te de mim com uma facilidade que nem consigo explicar.Foste defender o teu país como um nobre soldado que ama verdadeiramente a sua pátria.
Depois de estares alguns meses fora vinhas visitar-me, e eu com o meu melhor sorriso ia receber-te e era tão bom receber-te, era como se nunca tivesses saído do meu lado.
Deixaste-me uma linda menina, Irene. Nunca a chegaste a conhecer, nasceu dois meses depois da tua morte, tenho pena que não a tenhas conhecido ela é adorável e herdou a cor dos teus olhos, olhos estes que me servem de consolo quando meus sangue choram.
Não escondo, nem consigo!Choro todos os dias, no lado da cama onde costumavas deitar-te, e ainda consigo sentir o teu cheiro.
E quanto a esta carta?Irás recebe-la prometo.
Elisabeth
Era uma carta que me parecia antiga, mas que nunca teria sido aberta. Era para o meu bis-avô, achei estranho porque a carta foi escrita um ano depois da morte do meu avô e foi a minha bis-avó que a escrevera.
E então abri cuidadosamente e começei a ler a carta como se estivesse na pele dela, senti um arrepio, um arrepio bom.
E lá então dizia:
Querido Franklim,
Faz dentro de alguns dias que o tempo te levou de mim, sim a culpa é do tempo, tempo que não pára nem chega para a saudade matar.
Tiraram-te de mim com uma facilidade que nem consigo explicar.Foste defender o teu país como um nobre soldado que ama verdadeiramente a sua pátria.
Depois de estares alguns meses fora vinhas visitar-me, e eu com o meu melhor sorriso ia receber-te e era tão bom receber-te, era como se nunca tivesses saído do meu lado.
Deixaste-me uma linda menina, Irene. Nunca a chegaste a conhecer, nasceu dois meses depois da tua morte, tenho pena que não a tenhas conhecido ela é adorável e herdou a cor dos teus olhos, olhos estes que me servem de consolo quando meus sangue choram.
Não escondo, nem consigo!Choro todos os dias, no lado da cama onde costumavas deitar-te, e ainda consigo sentir o teu cheiro.
E quanto a esta carta?Irás recebe-la prometo.
Elisabeth
Se a mim, que não tenho relação com quem a escreveu, me dá um arrepio, faço ideia a ti - saber que os nossos antepassados se amavam é quase catártico.
ResponderEliminarEssa carta é uma relíquia, guarda-a bem!
Linda!Simples e pura, a dor de alguém que perdeu alguém!E continuou amando mesmo não estando mais neste plano...Me emocionei!Obrigada por compartilhar.
ResponderEliminarnossa,muito linda a carta,.Arrepiei.
ResponderEliminarLindo blog =]