terça-feira, 17 de janeiro de 2012

É quando as palavras encontram o caminho no silêncio que sei que é hora de parar. Parar pra essa senhora criança me mostrar os seus presentes e me contar das as suas verdades.
Não é raro não falarmos a mesma língua, mas não sei porque ainda insisto em acreditar que ela nasceu em mim pra ser bonita. Vida. Bonita.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Nunca é tarde para ser feliz. Confrontamos tanta vez a infelicidade para quê? Deixemos de perder tempo, com aquilo que não interessa. Enlacemos as mãos, façamos da nossa harmonia, a melodia de hoje.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O meu eu


Tenho uma alma muito prolixa, sou de poucas e boas palavras, sou irritante e passo-me fácilmente... ao mesmo tempo, sou muito calma e paciente.
Tenho uma paz profunda, e não pode ser sequer atingida por mim mesma, pois se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz. Agora a melhor parte, há outra alusão em mim: a do mundo grande e aberto, que apesar do meu ar duro, sou cheia de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza. Procuro viver, e não existir.

«O meu tão querido, eu.»

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O coraçao arde, e meu corpo é gelo, e no fundo tudo isto queima. Partes de mim, ardem também e nem por momentos penso em conseguir recupera-las, pois não as quero mais, nunca mais. Desiludiram-me, e como se não bastasse, uma parte de mim malvada, foi também posta à prova, e caiu. Por vezes não sei lidar com ela, até porque, nunca veio com nenhum manual de instruçoes, nem este meu sofredor coração. Tudo o que desejo este ano, é um comando para o desligar, ou meter em pausa enquanto o sofrimento me roi por dentro. Um breve adeus.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Quero

Eu quero ver a chuva da janela, eu quero camisolas de lã, quero café, quero gelado, quero ouvir musica no autocarro, quero andar na praça, largos e passeios. Quero àrvores de natal, quero candeeiros, quero frança, QUERO PARIS, quero Montpellier e Béziers, quero beijos e abraços, quero mãos, olhos azuis, neve e a minha mãe. Quero o mundo, neste só segundo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O meu dia- O meu dia foi chuvoso. Básicamente, andei à chuva o tempo todo, a molhar os pés, a correr e a saltar nas poças de àgua- delicioso.
Comi uma pizza na suprema- ciclo vicioso.
Cheguei a casa, descalcei-me e apressei-me a secar o cabelo com uma toalha. Jantei. Agora estou aqui, com um livro ao lado, este Heathcliff é tão mau e tão apaixonado. Tenhos os pés frios, o leite quente não consegue aquecer o meu todo, a chuva lá fora não pára- chama por mim. A toda a hora. A toda a hora...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Existem fins de tarde que duram para sempre, mesmo quando sentimos que a noite se apróxima. Sentimos o vento frio nas costas, o som das portas das casas a fechar, e vemos pelas janelas as crianças a berrar, porque não querem fazer os trabalhos de casa, e que não estão minimamente sujos para tomar banho. Em suma, indentifico-me convictamente com elas, e relembro a minha infância, pois dava tudo por mais um minuto de brincadeira. Agora mulher, tenho mais responsabilidades, e cometo mais erros, mas isto é tudo para fugir a mim mesma, às minhas essências, a fim de descobrir outras. Será mau, cometer tais coisas?