terça-feira, 11 de outubro de 2011

Existem fins de tarde que duram para sempre, mesmo quando sentimos que a noite se apróxima. Sentimos o vento frio nas costas, o som das portas das casas a fechar, e vemos pelas janelas as crianças a berrar, porque não querem fazer os trabalhos de casa, e que não estão minimamente sujos para tomar banho. Em suma, indentifico-me convictamente com elas, e relembro a minha infância, pois dava tudo por mais um minuto de brincadeira. Agora mulher, tenho mais responsabilidades, e cometo mais erros, mas isto é tudo para fugir a mim mesma, às minhas essências, a fim de descobrir outras. Será mau, cometer tais coisas?

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