domingo, 7 de novembro de 2010


Peguei nas chaves de casa, e meti-me no primeiro autocarro que estava no terminal, sem pensar no meu destino. Tinha a ávida necessidade de me aventurar, o que me dava prazer e tinha um efeito calmante em mim.
Ao som da música erudita encostei os meus joelhos ao banco da frente, e deixei-me vaguear por pensamentos e desejos que considero banais mas prazerosos, o que nestes últimos tempos tem sido o meu estado espirito.O corpo pede, e é como alimento.
A loucura é um lugar estonteante e comum para muitos, mas para mim inpaciente nestas andanças era uma experiencia timida, maliciosa e sem pudor.

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