quinta-feira, 8 de julho de 2010


Amo-te, amo-te, amo-te? Já nem sei juro-te, agora que olho para trás vejo velhas recordaçoes, mágoas, lágrimas, e oiço o eco da tua voz, a minha melodia de embalar e dou conta do meu rosto a chorar perguntando se algum dia para mim irás voltar. Dou por mim a pensar na tua maneira de estar e sorrir e como foi fácil amar-te e como continua a ser.
E em todas as noites de amor, á chuva e ao frio sentia-me tão segura por me abraçares e esse abraçar fazia com que tu desses conta que eu estava a chorar, não havia sensação melhor do que estar nos teus braços enroscada como se fosse uma espécie de berço.
Lembro-me de uma noite em que chovia em que tuas maos tentavam possuir o meu cabelo molhado e com sucesso apoderaste-te de meu corpo e amarraste-me na cintura só para dizer a toda a gente que era tua. E era realmente tua, como a lua é do céu. Como cada beijo molhado teu é do meu coração. Agora que percebi que te perdi e que tudo acabou é que te dou o teu devido valor!

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